RESPOSTA À BAMOR, À POVÃO E AOS DIRIGENTES DO BAHIA...

O Esporte Clube Bahia lançou uma nota em seu site oficial responsabilizando o Grupo Revolução Tricolor pelos desentendimentos que levaram ao cancelamento da Assembléia Geral, ocorrida ontem à noite. Além disso, as Torcidas Organizadas Bamor e Povão, em entrevista à Itapoan FM, emitiram opinião parecida sobre o motivo da não aprovação do ACORDO...

Trecho da nota emitida pelo Bahia:
(...) os 71 membros do Grupo Revolução Tricolor foram recebidos, assim como outros associados, com toda cordialidade e atenção pela diretoria do Bahia, que inclusive colocou uma lista de presença específica na portaria, para que o próprio grupo pudesse acompanhar o acesso de seus afiliados, sendo que muitos deles, estatutariamente não teriam direito a voto e foram autorizados a assinar o livro de presença.
Infelizmente, durante a assembléia, convocada para discutir assuntos de grande relevância para o futuro do clube, alguns dos presentes demonstraram descontrole, desrespeito e agressividade entre eles.

Sobre a nota, esclarecemos:
- Em primeiro lugar, o Grupo ainda não tem 71 sócios como foi afirmado... Estiveram presentes na Assembléia cerca de 20 sócios que fazem parte da Revolução Tricolor, sendo que, apenas 06 tinham condições de voto...
- Em relação à gentileza de nos deixar assinar no livro de Ata da Assembléia, agradecemos pela cordialidade, porém se estávamos presentes tínhamos todo o direito de assinar a lista de presença, como o próprio nome diz...
- Quanto ao trecho que fala que "alguns demonstraram descontrole, desrespeito e agressividade entre eles", rebatemos dizendo que em nenhuma discussão mais acirrada esteve envolvido algum nome da Revolução Tricolor.

BAMOR e POVÃO:
Os diretores das Torcidas Organizadas citaram como provocadores das discussões os membros da Revolução Tricolor Emanoel e Ratinho...

Esclarecemos:
- Ratinho não é membro da Revolução Tricolor e sim da Associação Bahia Livre;
- Emanoel não esteve envolvido em discussão alguma...

A Revolução Tricolor reconhece que a BAMOR e a POVÃO conseguiram, com muito sacrifício, um ACORDO que traria benefícios para a vida do clube. Afirmamos ainda que nunca ficamos contra e nem criticamos o ACORDO, porém sempre defendemos que precisaríamos de mudanças mais profundas, conforme a vontade de toda a Nação Tricolor, a qual incluem-se as importantes Torcidas Organizadas.

Todos os presentes assistiram a livre iniciativa de diversos sócios independentes (que não eram da Revolução Tricolor) que não estavam satisfeitos com a maneira como as coisas estavam sendo conduzidas na Assembléia. Todos perceberam a clara intenção da mesa coordenadora de encerrar a Assembléia para evitar a aprovação dos itens do ACORDO, ou outros avanços maiores que porventura fossem sugeridos por algum sócio...

Ressaltamos também que sempre tratamos todos os diretores do Esporte Clube Bahia com muito respeito e cordialidade, portanto, nada mais justo do que sermos retribuídos...

O Grupo Revolução Tricolor está muito consciente de suas atitudes e se orgulha de estar ajudando a conscientizar os torcedores da importância de se tornarem sócios. Além disso, nossa postura respeitosa, porém firme já é conhecida por toda a imprensa e por toda a torcida tricolor, portanto NÃO ACEITAMOS A CULPA E A RESPONSABILIDADE pelo fato de não terem sido aprovadas as mudanças no estatuto.