terça-feira, 19 de junho de 2012

BAHIA: UMA FÁBRICA DE ABSURDOS QUE NUNCA PÁRA


Mais uma vez voltamos a testemunhar a falta de transparência, falta de ética e de respeito à história do Bahia por parte dessa administração que se estende há mais de duas décadas. A desordem que suas ações provocam no clube, e que, mais cedo ou mais tarde, acabam sempre por vir à tona, mostra explicitamente a verdade: esses pseudo gestores do clube é que são os tumultuadores, os que não prezam pelo bem do clube e os que não respeitam sequer o torcedor que queira apenas torcer.
Afinal, após ganharmos um Campeonato Baiano de nível abaixo do medíocre, passados vergonhosos 10 anos, com as calças na mão, quando antes o fazíamos com um pé nas costas, saltava aos olhos de qualquer um que ama o tricolor a necessidade de reforços bons e para serem titulares incontestáveis. Mas a atual diretoria resolveu ir a Munique, não se manifestar, depois dizer que o mercado estava aquecido e que agora o mercado está sem ofertas. Enquanto isso, sobram inexplicáveis, incontáveis e inacabáveis casos de atletas no Departamento Médico, além das já famosas saídas por deficiência técnica de atletas antes trazidos com pompa. E também um início de ciclo de vendas obscuras de atletas da base, iniciado com Maranhão e agora tornado já escândalo com o loteamento de Filipe.

A teia de interrelações obscuras exposta na matéria sobre a venda de Filipe parece roteiro de filme verdade sobre o submundo da máfia. De início, o valor anunciado da venda e a rapidez na negociação já trazem o cheiro antigo e fétido da falta de transparência nos negócios do nosso tricolor. Mas, como se não bastasse isso para preocupar e estarrecer, entram em jogo (literalmente) uma empresa intermediária nova, localizada no mesmo endereço do principal patrocinador, cujo sócio principal é um policial civil, que se sabe ter estado envolvido em dificuldades econômicas antes de ser “parceiro” do clube, que responde a processos judiciais, que foi nomeado conselheiro do clube em troca nebulosa antes da última eleição, que revela deter direitos de diversos jogadores da base, que diz abiscoitar 20% das transações, que revela ter privilégios nas negociações em função de ter bancado viagem de time da base à Itália, que informa ter negociado Maranhão, que, que, que... Que se passa? Quantas continuações terão desse filme tipo B? Que acordos nebulosos ainda existem? Quem são os responsáveis por esse verdadeiro novelo sem fim? E, principalmente, o que tais práticas trazem de benefício ao clube em termos de sua história, sua decência, sua ética, seu presente em campo e seu futuro?

Será que após testemunharmos todo esse emaranhado de ligações entre diversas áreas é possível alguém ainda dizer que não há relação entre o que acontece no campo com o time e o que acontece nos bastidores com o clube? Será que ainda se consegue tapar o sol com a peneira que um time fraco em campo, com jogadores permanentemente no departamento médico sem esclarecimento real dos problemas, com renovações de contratos descabidas, sem contratação de jogadores de qualidade para as posições carentes, sem aproveitamento e fortalecimento dos atletas da base nada tem a ver com a transparência nas negociações e no destino do dinheiro arrecadado, na democratização de um conselho verdadeiramente fiscalizador composto por sócios interessados na vida do clube, no incentivo à filiação de novos sócios e na adoção de um modo de administrar moderno e adequado à atual realidade?

E para os que acham que a oposição só se manifesta quando há problemas, lembramos que a ação judicial movida pelo tricolor Jorge Maia foi movida no final do ano de 2011, quando não havia nenhuma denúncia desta espécie. Lembramos que o requerimento com sugestões de diretrizes e normas para as assembléias de sócios foi entregue em tempos de bonança. E que o abaixo-assinado on line pela convocação de assembléia para a prestação de contas de 2011 ocorreu antes de qualquer crise. Mas acontece que o volume de absurdos e irresponsabilidades da atual direção é mais veloz, constante e invasivo que qualquer ação no mundo virtual. É em tempo super real.

Fazemos a nossa parte. Falta ampliar a conscientização da torcida e ações concretas e efetivas por parte das instâncias institucionais responsáveis pelas investigações contra tais desmandos administrativos.

Chega de tanto absurdo na condução do nosso clube. É preciso agir todos os que são tricolores: torcida, sócios, autoridades responsáveis. É preciso resgatar o Bahia desse vendaval sem fim de más notícias.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sobre a intervenção do Bahia – desconstruindo alguns "mitos".


Diante dos últimos acontecimentos em relação ao Esporte Clube Bahia, mais especificamente em relação à intervenção decretada pela Justiça, achamos por bem vir a público fazer alguns esclarecimentos.
Inicialmente é importante dizer que a pessoas devem ter cuidado com certas informações que circulam pelas mídias sociais, rádios, sites, etc. Existem diversas pessoas e maus profissionais interessados em veicular notícias inverídicas com o único intuito de voltar os torcedores contra grupos e pessoas da oposição, que, em verdade, so querem ver o Clube regido por princípios e métodos democráticos, respeitando o torcedor, a lei e o estatuto do Clube.
Pois bem. Vamos desconstruir alguns “mitos” e argumentos fajutos que vem sendo insistentemente repetido por algumas pessoas.
1 – “Esse não era o momento pra uma intervenção.”
Em relação a esse argumento é necessário esclarecer duas coisas:
I – A ação na qual houve a sentença que determinou a intervenção no Bahia está tramitando desde de dezembro de 2011. Não foi proposta agora, em semana de BAVI.

II – Somente o Juiz pode decidir o momento de dar a sentença, nem o autor da ação nem o réu pode influenciar nessa decisão.
Assim, cai o primeiro “mito” a respeito da intervenção.
2 – “O Bahia vai ficar sem comando.” “os contratos não terão mais validade” “não vai ter BAVI.”
Esses boatos são todos inverídicos.
O Bahia não vai ficar sem comando. Justamente para isso a Justiça nomeou um interventor. Uma pessoa que não faz parte de qualquer grupo, seja situação ou oposição, e quem tem como tarefa organizar o Bahia para os seus sócios.

Os contratos e tudo que foi feito antes dessa decisão tem plena validade, e isso aj foi esclarecido, inclusive, pelo vice-presidente jurídico do Bahia.
Da mesma forma, vai ter BAVI, os jogadores continuam treinando, Falcão continua técnico e Angioni gestor... Funcionários podem e devem continuar exercendo suas tarefas normalmente!
3 – “Quando o Clube estava na séries B e C ninguém fez nada.”

Esse parece ser o pior e mais frágil dos “mitos”.
Essa luta por democracia no Bahia se arrasta há anos, talvez décadas. Desde o grupo “DEMOCRACIA TRICOLOR”, passando por diversos movimentos e grupos, tais como “CONSCIÊNCIA TRICOLOR” e, posteriormente, a “REVOLUÇÃO TRICOLOR”, é que se luta para mudar esses métodos escusos adotados pelos dirigentes do Bahia, ano após ano.
A RT, que foi criada em 2008 – quando o Clube estava na série B – fez diversas ações, dentro e fora dos estádios, sempre buscando a democracia no Clube.
Seguem alguns exemplos de ações promovidas pela RT:
Carreata em 2008:
Protesto em dia de Assembleia Geral em 2008:
Abaixo assinado “FORA RUY ACCIOLY” em 2009:
http://www.semprebahia.com/abaixo-assinado-contra-rui-accioly-vai-parar-no-stjd/

Protesto por eleições diretas e 2010:
http://www.revolucaotricolor.com.br/2010/02/revolucao-tricolor-protesta-novamente.html
Passeatas, carreatas, protestos, petições, abaixo-assinado, faixas, panfletos...
Quem se lembra da conferência Gigante Tricolor, feita exclusivamente por grupos de oposição? O Bahia estava na série B...
Muita coisa foi feita pela oposição, mesmo com o Clube na série B, antes até de Marcelo Guimarães Filho ser cogitado para Presidência do Bahia.
Vale lembrar que Fernando Jorge Carneiro, integrante do Movimento Unidade Tricolor, foi candidato a Presidência em 2005 e 2008, quando o clube estava na série B.
A intervenção decretada pela Justiça é a comprovação de que existem diversas irregularidades no Bahia, principalmente no que diz respeito ao quadro de sócios e conselho deliberativo. É isso que precisa mudar!
Por fim, propomos algumas reflexões, para que as pessoas entendam quem realmente está precisando esclarecer fatos:
Se não há nada de errado no Bahia, porque os dirigentes se recusam a cumprir ordem judicial e fornecer a listagem com os sócios do Clube?
Se o conselho foi legitimamente eleito, porque não foi apresentado em Juízo os documentos que comprovam essa situação? Inclusive a lista de suplentes registrada em cartório...
Com isso, acho que caem por terra os principais “mitos” criados para confundir o torcedor.

Saudações Tricolores!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

SÓCIOS SOLICITAM APRESENTAÇÃO DOS CANDIDATOS AO CONSELHO DELIBERATIVO.


Na tarde dessa quinta-feira, integrantes da Revolução Tricolor estiveram presentes na Sede de Praia do Clube para solicitar a apresentação da lista com os nomes dos candidatos integrantes da(s) chapa(s) inscrita(s) para concorrer ao Conselho Deliberativo do Tricolor. A solicitação foi dirigida aos membros da comissão eleitoral, indicada quando da divulgação do edital da eleição.

Vale lembrar que na semana passada diversos sócios solicitaram a divulgação da lista de associados do Clube, para assim saber quantos e quem são os aptos a votar na eleição de amanhã, requerimento esse que foi ignorado pelos dirigentes do Clube.

A Revolução Tricolor entende que essas listas são indispensáveis para validade da eleição do Conselho Deliberativo, além de ser um inquestionável direito dos associados. A transparência nas questões do Clube é de extrema importância para o crescimento da agremiação, e deve imperar em todos os âmbitos.

Esperamos que a diretoria do Esporte Clube Bahia entenda a importância da divulgação das informações solicitadas e da adoção de atitudes transparentes, para que, assim, possa ser iniciado um processo de democratização do Bahia, anseio de toda a nação tricolor.

A Revolução Tricolor continua lutando por um Bahia democrático e transparente, que respeite e valorize os seus torcedores e sócios.