domingo, 31 de janeiro de 2010

REVOLUÇÃO TRICOLOR FAZ PROTESTO EM PITUAÇU

A revolução tricolor se fez presente hoje no jogo do Bahia contra seu homônimo
De Feira de Santana, no estádio de Pituaçu.
O grupo levou uma faixa demonstrando a insatisfação com o Presidente do clube, que até agora não cumpriu as promessas de democratizar o esquadrão, aprovar um novo estatuto (verdadeiramente democrático) e renovar o Conselho Delibetivo.

Esse foi o primeiro de uma série de protestos que devem acontecer.



Veja também o vídeo gravado pelo pessoal do site www.semprebahia.com , a quem agradecemos pelo constante apoio a nossas ações.

http://www.youtube.com/watch?v=_jZaEff2Ea0&feature=youtu.be&a

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

REUNIÃO ORDINÁRIA

Neste sábado, dia 30 de janeiro de 2010 às 14:00h, acontece a primeira reunião ordinária da Revolução Tricolor, do ano de 2010.

Alguns pontos da pauta:

1. Informes
2. Confecção de faixas de protesto
3. Medidas para cobrança de resposta da diretoria em relação às petições protocoladas em dezembro (pedido da lista de sócios e punição a Ruy Accioly)
4. Assembleia Geral para aprovação do estatuto
5. Definições sobre o Estatuto da RT
6. O que ocorrer

*Outros assuntos importantes serão tratados.


O convite é extensivo aos sócios patrimoniais, sócios Bora Bahêa, e demais torcedores tricolores que desejam conhecer melhor o grupo e queiram contribuir para reerguer o Esporte Clube Bahia.
Vale lembrar que mais uma vez o encontro acontecerá na SEDE DE PRAIA DO ESPORTE CLUBE BAHIA, localizada no bairro da Boca do Rio, local comum a todos os sócios e não sócios do clube e de fácil localização.

Contamos com a presença de todos para ajudar.

REVOLUÇÃO TRICOLOR
ASSOCIAR PARA MUDAR!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Carta de Fernando Jorge para Marcelo Guimarães Filho.

Ilustre torcedor tricolor, Fernando Jorge Carneiro, que há muito tempo luta por um Bahia melhor, divulgou uma carta enviada por ele ao Presidente do Esporte Clube Bahia, o Deputado Marcelo Guimarães Filho.
Fernando Jorge, que durante boa parte do ano de 2009 apoiou MGF, na esperança de democratizar verdadeiramente o Tricolor de Aço, se mostra extremamente decepcionado com o gestor.
Vale a pena conferir o texto:

“O ESPORTE CLUBE BAHIA NÃO TEM DONO
Há exatamente 12 meses, estimulado pelo presidente Marcelo Guimarães Filho, iniciamos as nossas primeiras conversas para pôr fim aos embates entre os grupos de situação e oposição no Esporte Clube Bahia. Contra os meus amigos céticos, acreditei realmente que poderíamos estabelecer um diálogo em prol da reconstrução do nosso Bahia. Convenci-os de que era importante estabelecermos uma trégua. Em contrapartida, pedimos apenas a mudança dos estatutos e o estabelecimento de eleições livres e democráticas no clube.
Assim o fizemos, crentes que construiríamos um novo projeto para o tricolor. Defendi, sem receios, as nossas ideias comuns de que era importante que um candidato a presidente do Bahia participasse da vida do clube, como sócio e também conselheiro, para que um “paraquedista” ou um “messias” qualquer não caísse dos céus, embora a lista dos nossos últimos ex-presidentes não seja nada exemplar.
Contrariando toda a lógica das várias reuniões que tivemos, eis que é apresentada na reunião do conselho uma proposta de estatuto que nunca havíamos deliberado, engavetando o texto produzido pelo advogado Welington Cerqueira. Em total confiança, ainda sem saber do ardil, pedi, durante a reunião, que o texto fosse aprovado sob aclamação.
Para minha surpresa, ao voltar para a casa, ouvi, em uma emissora de rádio, o presidente do conselho falar sobre um texto que nunca fora sequer cogitado.
Apesar desse claro sinal de desrespeito, insistimos no diálogo. Realizamos uma dezena de novas reuniões, em que Marcelo Guimarães Filho concordou que a proposta do estatuto era antidemocrática, pois estabelecia que apenas duas chapas poderiam ser indicadas pelo conselho deliberativo. Ou seja: apenas o grupo que domina o Bahia há décadas teria chance de vencer a disputa, já que domina, de forma ilegal, 80% dos assentos desse pré-colégio eleitoral.
Negociamos e chegamos a um consenso de que o candidato que tivesse, no mínimo, 10% das indicações dos conselheiros, poderia se candidatar à presidência do ECB. Manteríamos o filtro eleitoral, mas democratizaríamos, de fato, a gestão tricolor.
Desde então, o assunto foi “esquecido”. Primeiro sob a alegação de que um tema era mais urgente: a atropelada e açodada desapropriação da sede da Boca do Rio. Apesar disso, naquele instante, ele assumiu publicamente o compromisso de convocar a assembléia geral para discutir a mudança dos estatutos.
Depois, veio a conversa de que o clube atravessava uma má fase na Série B, com chances de cair para a Série C.
Estamos quase findando o primeiro mês de 2010 e nenhuma palavra oficial sobre a questão.Em entrevistas, o presidente diz que se a assembleia geral não ratificar o estatuto que quer nos impor, ficaremos paralisados, regidos pelo documento antigo.
Somos sonhadores, mas não tolos. A assembleia geral tem o poder não só de denegar, mas também de modificar o que está sendo proposto. Ela é soberana, a instância máxima de uma instituição que se recusa a ter dono.
Mas não venho dar lições de como devem funcionar as instituições democráticas.Não vou aqui citar os nomes de pessoas que intercederam pela atual gestão nem as contribuições que fizemos para ajudar a soerguer o velho Bahia, patrimônio do povo da Bahia.
Não vou chorar mágoas nem falar de arrependimentos.
Faria tudo de novo, com o mesmo entusiasmo, com a certeza de que o Bahia merece o melhor de cada um de nós, porque ele mesmo está acima de nós, da nossa razão, da nossa vontade.
A minha profunda decepção e a minha grande tristeza decorrem do fato de Marcelo Guimarães Filho estar jogando fora a chance histórica de tirar o nosso grande Bahia dessa rota medonha de derrotas e fracassos. E a história costuma ser cruel com todos aqueles que a negam. Apesar do desalento em constatar que nada mudou na administração do Esporte Clube Bahia, vou continuar lutando, com todo o meu esforço e o dos meus companheiros, para a reconstrução do nosso outrora tão grande clube.
Fernado Jorge Carneiro”

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Diretoria não responde pedido dos sócios.

É possível acreditar que há algo de novo no Bahia? Novo treinador, novas contratações implicam em nova política, nova forma de administrar, novas perspectivas? Novas esperanças trazem como conseqüência novas realidades?
Não pode haver nada de novo onde imperam os velhos métodos, as velhas práticas, os velhos vícios. Onde o que é prometido não se cumpre, onde o que é dever não se pratica, onde o que pode ser mudança vira mofo. Nesse quadro nada se rejuvenesce, tudo fica estagnado.
Assim é o Bahia de hoje. A cada ano esperanças que se transformam em frustração, mesmice e mediocridade que viram rotina, transbordamento de tristezas, escassez de alegrias.
O tempo passa e nada se cumpre, nada se agiliza, nada se renova. Nós, da Revolução Tricolor, protocolamos em 15 de dezembro passado, há exatos um mês, dois documentos na sede do Bahia.
Em um deles pedimos, através de abaixo assinado com mais de 5.000 signatários, a saída de Ruy Accioly da presidência do Conselho Deliberativo e a sua exclusão definitiva do quadro de sócios. Tudo por conta do desrespeito à imagem do clube no episódio em que assumiu haver sido dado dinheiro para o Bragantino derrotar o América de Natal. Ao mesmo tempo, exigimos também eleições diretas e livres para presidente do clube e para o Conselheiro Deliberativo integralmente.
No outro documento pedimos a lista atualizada de todos os sócios que estejam em dia com as mensalidades a fim de se saber quem pode votar na próxima assembléia para renovação dos estatutos. A qual, já deveria ter ocorrido desde outubro do ano passado.
Um mês. E nenhuma resposta. Quase uma década. E nenhuma conquista. Três décadas. E nenhuma mudança. O tempo parece não ter nenhum significado nem conseqüência para esse estilo de direção do Bahia que vigora há anos.
Nós dizemos: chega de mentiras, imposturas e falta de transparências. Não faremos com a eterna direção do Bahia: não cairemos no tédio, na pasmaceira, na negligência, na omissão, no esquecimento. Nós agiremos, nós cobraremos nossos direitos, nós reverteremos esse quadro de derrotas. Porque nós sabemos que só a união e a participação da torcida na vida do clube é que trará as conquistas, o orgulho, a seriedade e o prazer de ser Bahia. Por isso junte-se a nós. Todos nós somos torcedores. E agora precisamos ser autores da nossa história.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

QUEM SÃO MESMO OS AUTORES?

Hoje é mais um aniversário do tricolor. E acreditamos que as palavras abaixo podem refletir o atual quadro dantesco em que estamos todos envolvidos como resultado da incompetência, irresponsabilidade, autoritarismo e falta de transparência de décadas de direção de um mesmo grupo.

Podemos dizer:

Às vezes é tão difícil disfarçar,

não ver que está jorrando sangue da ferida.

E continuar cantando estes longos, longos anos

de vida dividida, de vida bandida.

É só conferir através dos tempos:

essa estupidez chega a ser histórica.

É tão redundante, é tão previsível.

Como não bocejar diante desta retórica?

E que tal:

Era uma vez um homem e seu tempo...

(Botas e sangue nas roupas de Lorca).

Olho de frente a cara do presente

e sei que vou ouvir a mesma história porca.

Não há motivo para festa:

ora esta! eu não sei rir à toa!

- Fique você com a mente positiva

que eu quero é a voz ativa

(ela é que é uma boa!),

pois sou uma pessoa.

Não! Eu não sou do lugar dos esquecidos!

Não sou da nação dos condenados!

Não sou do sertão dos ofendidos!

Você sabe bem:

Conheço o meu lugar!

Ou então:

Estamos outra vez no fundo do buraco.

Você não tem vergonha e eu já não tenho saco.

Será que o presidente Marcelo Guimarães Filho se sentirá incomodado ao ler isso? Mas não se preocupe, senhor presidente, são só metáforas, não há qualquer possibilidade que se refiram ao senhor.

Afinal, as duas primeiras estrofes são da música Lobo Expiatório, de 1987, de autoria de Marcelo Nova, Karl Hummel e Gustavo Mullem, e interpretada pelo Camisa de Vênus. As duas seguintes pertencem à música Conheço o meu Lugar, de 1979, composta e cantada por Belchior. E a última estrofe faz parte da música O País do Futuro, de 1987, composta por Marcelo Nova e Robério Santana, e igualmente cantada pelo Camisa de Vênus.

Portanto, não há razões para processos ou queixumes. Afinal as músicas não foram dirigidas à atual direção do Bahia e sim compostas há mais de 20 anos.

Mas que se encaixam como uma luva lá isso se encaixam. Será que é porque o tal grupo está no poder há mais de 30 anos?