DIZEMOS SIM À UNIDADE E NÃO À DIVISÃO

A Revolução Tricolor vem se manifestar a respeito do atual momento do Bahia, diante da profusão de justas manifestações de insatisfação decorrentes dos péssimos resultados do time em campo. Compreendemos que a eliminação precoce da Copa do Nordeste foi um baque muito forte para a expectativa criada com o desempenho em campo do novo time, acirrado ainda mais por uma derrota de virada na estreia do Campeonato Baiano.

No que diz respeito aos jogadores, acreditamos que, apesar do início de temporada e da falta de condicionamento de alguns atletas, precisam mostrar mais empenho em campo. É preciso atender à expectativa da torcida, pois estamos vivendo um momento de reafirmação da identidade do Bahia, pois a garra, a luta e a dedicação dos jogadores sempre foram um símbolo da grandeza do Tricolor de Aço. Resgatar e internalizar esse perfil em nossos jogadores é tarefa necessária para reconstruirmos o nome e a história do nosso Esquadrão.

Ao mesmo tempo queremos contratações para os setores carentes do time, além de um planejamento para um melhor condicionamento físico dos jogadores e uma padronização tática.

Tão importante quanto buscar o bom desemprenho em campo, é manter e aprofundar a democracia no Clube. Precisamos continuar o processo histórico de refundação do Esporte Clube Bahia, iniciada com a Intervenção, brilhante e bravamente levada adiante pelo Dr. Carlos Rátis, principalmente para extirparmos de vez toda mácula que sofreu em seu nome e sua história gloriosa, por gestões desastrosas que quase o levou à ruina total. Foi a Nação Tricolor que manteve de pé o seu Clube, sustentada pelos títulos que conquistou, mantendo o orgulho de seu Esquadrão de Aço, que "Nasceu para vencer"

Inegavelmente estamos no início de uma nova era no Bahia e almejamos alcançar tempos de glórias. Evidente que essa é tarefa que precisamos cumprir juntos, para a qual conclamamos à unidade de todos os torcedores que desejam o bem do Esquadrão de Aço e que não têm interesses escusos, unindo esforços com a Diretoria Executiva do Clube e, claro, dos seus jogadores.

A divisão nos enfraquece. A união nos fortalece. Não devemos entrar em pânico e nem fazer o jogo de uma parte da imprensa que quer continuar a viver de destratar o Bahia, como também reavivar antigos dirigentes do clube que em nome de seus interesses particulares quase destruíram nossa instituição. Dizemos firmemente: não queremos a volta de ex-dirigentes de décadas passadas que geriram o Clube como cartório particular e desrespeitaram a torcida e sua história. Queremos um novo tempo: de democracia, de transparência, de participação, de associação em massa e re-erguimento do Tricolor de Aço. E é esse tempo que estamos construindo."

E, nesse sentido, com independência e cumprindo o nosso papel fiscalizador, cerramos fileira e emprestamos toda a nossa força e dedicação ao presidente Fernando Schmidt e sua Diretoria Executiva. Temos plena confiança que todos os seus membros estão empenhados em construir um novo Bahia porque esse grupo é o resultado de anos de luta pela democracia. Problemas e erros existirão, mas é importante trabalharmos juntos e com coesão para corrigir e seguir com o projeto novo. E, como sempre foi, continuaremos nesse processo de mudança e reerguimento do nosso Bahia.

Nunca pensamos que seria fácil, mas sempre tivemos unidos em todos os momentos pela reconstrução do nosso clube. O que nos move é a paixão e a coragem de assumir posições em momentos delicados do clube. O que nos torna invencíveis é a nossa união e vibração. Eis o que faz de todos nós uma Nação. Tenhamos todos o discernimento correto para avaliar o momento que estamos vivendo e a história que queremos construir juntos. Avante! 

Contem conosco!

Saudações Tricolores!