"Está se aproximando o final da Copa Libertadores de 2014 e embora o Bahia não esteja presente ela é de importância fundamental para o Tricolor de Aço.
Após disputar a partida decisiva, o meia Romangnoli está apto a vir para o Bahia. A expectativa era que a sua vinda tivesse ocorrido desde julho, mas a justa busca do San Lorenzo (seu atual clube) pelo título acabou frustrando a vontade da torcida do Bahia. Isso implicou em justas ações jurídicas para defender os interesses do Bahia.
Mas, contornado esses problemas, a vinda de Romangnoli se reveste para o clube de uma importância comparável à conquista da democracia e da participação dos sócios.
Tecnicamente o time necessita de um jogador como El Pipi para organizar o conjunto. Para a torcida significa a confirmação da proposta de formar um time buscando novos horizontes e conquistas: é a esperança, o entusiasmo, a mobilização, o estádio cheio. Em termos de propaganda e de imagem, o clube volta a se inserir na dimensão da atualidade do mercado da bola, obtendo destaque internacional. Economicamente impulsiona o aumento do número de sócios e as vendas de produtos do clube.
Sabemos das dificuldades financeiras pelas quais o clube passa e dos necessários ajustes legais relativos à chegada do atleta, mas acreditamos que é preciso ousar.
Temos certeza que essa primeira diretoria eleita da história do clube realizará todos os esforços para atender esse clamor da nação tricolor. A torcida, a história e o futuro do Bahia merecem essa atitude.
A torcida apoiará o jogador e o time nesse momento para alavancar o clube à cenários melhores no futebol brasileiro. E a Revolução Tricolor, como sempre fez, seguirá no seu papel de defender a democracia, transparência, os sócios e a torcida na construção de um Bahia forte.”
Revolução Tricolor
Um comentário:
Não diria que seria amadorismo, pois uma diretoria tem que saber honrar e exigir que sejam honrados os compromissos assumidos por ela e COM ela. Já reclamamos muito aqui da submissão e leniencia da defenestrada corja em assuntos e demandas jurídica do Bahia. Romagnolli e Empresario erraram, sim, ao não se apresentar o jogador na época estabelecida no pré contrato. Pela letra da lei, estaria correta a exigência da multa e a denúncia à FIFA. Mas o Bahia pode rever essa questão, e acho que deve. Que se estabeleça uma multa proporcional, um acordo, mas que tenhamos um resultado feliz, sem abrirmos mão do excelente jogador. É preciso ter coragem para saborear o resultado da superação de divergências e crises, isso é sabedoria. E pragmaticamente o recebimento dessa multa seria uma via crucis sem previsão de estação final.
Aceite a vinda de Romagnolli, Ec. Bahia. É digno, é nobre e é necessário.
Postar um comentário